“Não somos donos, somos guardiões deste território” - Ymbu Agroflorestal

“Não somos donos, somos guardiões deste território”

A frase que dá título a este post foi dita por Mathias Lessmann, fundador da Ymbu Agroflorestal, durante sua apresentação no II Simpósio Potiguar de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que ocorreu na última quinta-feira, 19/11.

Na palestra “Ymbu Agroflorestal: Uma experiência de Reflorestamento e Ativos Florestais na Caatinga”, Lessmann repassou a história da empresa, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade.

“Começamos com uma visão mais ampla em relação ao espaço. Essa definição de ‘dono de terra’, a gente achou um pouco equivocada. A gente, na verdade, se considera guardiões do território por um espaço de tempo, e com esse título, temos a responsabilidade de garantir a integridade da vida de uma maneira geral, incluindo fauna, flora e também as pessoas que habitam o local”, afirmou. “A Ymbu segue, principalmente, com três pilares, que são a sustentabilidade social da região, a sustentabilidade ambiental e também a sustentabilidade econômica, que ele é essencial para que o projeto se sustente.”

Na apresentação, Lessmann explicou os motivos que o levaram a escolher a Caatinga para a instalação da Ymbu. “Em algumas passagens pelo Ceará, me apaixonei pela região, que é muito peculiar”, conta. “Na verdade, acabei me apaixonando por todo o sistema. É um dos biomas mais áridos do país, mas, ao mesmo tempo, tem uma lógica muito interessante: é considerado improdutivo, mas é um bioma que, se deixado como é, pode se transformar numa rica floresta, e foi daí que partimos.”

Compartilhando toda a experiência vivida na Ymbu, Lessmann falou sobre as peculiaridades da Caatinga, sobre todo o processo de implantação da empresa, incluindo dificuldades e resultados, e também sobre projetos futuros.

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