Ativos florestais: investimento verde

Investir em floresta é uma prática relativamente nova no Brasil. Foi no fim dos anos 90 que surgiram as primeiras movimentações de ativos florestais no país. Desde então, é um nicho que vem apresentando um ótimo resultado, com crescimento constante e previsões otimistas.

Por que investir em ativos florestais

Ativos florestais são áreas de plantio de florestas comerciais, cuja madeira é destinada ao mercado, e são diversos os motivos que tornam esta categoria uma boa opção de investimento. Além de apresentar baixa volatilidade e fraca correlação com a maioria das classes de investimentos tradicionais, os ativos florestais possuem alto retorno, mesmo que a longo prazo. Não é por menos que se destacam também no mercado de ações.

Os riscos são poucos e estão ligados aos fatores biológicos e climáticos. No entanto, eles podem perfeitamente ser controlados com a adoção de práticas de cultivo e medidas de proteção adequadas.

Instabilidade econômica e turbulências do mercado de madeira também não são uma preocupação. Isso porque, diante de um cenário oscilante, a colheita da madeira pode ser postergada, o que ainda favorece o crescimento das árvores, proporcionando ainda mais valor a elas.

Além do retorno financeiro, ativos florestais ainda trazem muitos benefícios para a sociedade, e eles estão relacionados ao meio ambiente e ao desenvolvimento social. É um nicho que contribui para a absorção de dióxido de carbono na atmosfera, a criação de emprego e a melhoria da infraestrutura nas áreas rurais.

Ativos florestais no Brasil

O mercado de ativos florestais cresceu gradativamente nos últimos anos no Brasil, que apresenta um enorme potencial para esta categoria de negócio. Isso se deve, antes de tudo, às condições de solo e clima totalmente favoráveis ao desenvolvimento das atividades florestais e à imensa área com potencial de reflorestamento existente por aqui.

Conforme já mostramos neste post sobre o mercado de madeira, o Brasil possui a oportunidade de ser altamente produtivo e competitivo no cenário mundial, cuja realidade apresenta baixa oferta (por conta do esgotamento dos estoques naturais) e alta demanda. Levando-se em consideração a grande variedade de árvores nativas, cuja madeira é ainda mais valiosa, o país se coloca num patamar acima dos demais.

Embora o cultivo de Pinus e Eucalipto esteja no topo desta cadeia, o reflorestamento com árvores nativas vem ganhando espaço. Este é o trabalho executado na Ymbu Agroflorestal, que oferece parte de sua plantação a investidores interessados no mercado de ativos florestais.

“Investidores procuram rentabilidade principalmente”, explica Mathias Lessmann, diretor e fundador da Ymbu Agroflorestal. “O diferencial da Ymbu é que temos um projeto altamente sustentável, com impactos ambientais e sociais positivos. Somos um projeto que continuamente busca promover a preservação do meio ambiente em paralelo à rentabilidade financeira, que ao nosso ver, é a solução a curto e médio prazos para real preservação do meio ambiente.”

Para saber mais sobre a cotação de mercado do Sabiá, leia o artigo assinado pelo engenheiro florestal Stéfano Ilha Dissiuta, publicado aqui.